Fundado em 1990, o Amadora BD é um evento organizado pela Câmara Municipal da Amadora e dedicado à banda desenhada portuguesa e estrangeira. Vasco Granja, José Ruy, José Garcês, Jorge Magalhães e Augusto Trigo foram alguns dos autores e admiradores que se envolveram de imediato e que contribuíram para a consolidação da iniciativa.
Totalmente criado em torno da edição e do livro da banda desenhada, o primeiro Amadora BD realizou-se na Galeria Municipal da Câmara Municipal da Amadora. Na mesma data são também criados os Prémios de Banda Desenhada da Amadora (PBDA), iniciativa que continua a distinguir os autores nacionais e internacionais.
A primeira mostra procurou homenagear um dos “filhos” da cidade António Cardoso Lopes (filho), conhecido como TioTónio. Desde a primeira edição, o evento passou a ser organizado ininterruptamente todos os anos.
Nos primeiros anos, o Amadora BD ocupou as instalações da Fábrica da Cultura, com exposições e iniciativas paralelas. Reunindo fãs e admiradores de banda desenhada, o Amadora BD passou a ser o ponto de encontro destes leitores, convidando a Portugal autores de renome mundial, começando pelo aclamado Morris, autor de Lucky Luke.
Se no início o festival era feito com autores implantados e reconhecidos no mercado, com o passar dos anos surgiram mais lançamentos e edições criadas e pensadas de raiz para serem apresentadas no Amadora BD. O aumento do número de editoras de BD e de edições trouxe um novo dinamismo ao mercado, cujo crescimento tem sido estável e gradual ao longo dos tempos.
O Amadora BD saiu da Fábrica da Cultura e passou a realizar-se no Fórum Luis de Camões, a partir do ano 2000 até 2019. A partir do ano 2000, cada edição do Amadora BD tem assumido um tema que determina, não só a imagem global do evento, mas também todo o conteúdo da programação da iniciativa. Os autores premiados em edições anteriores dos Prémios de BD são convidados a fazer parte do Festival no ano seguinte e criam ilustrações originais para o cartaz das várias edições do evento.
30 anos depois da sua primeira edição, a pandemia Covid 19 condicionou a realização presencial do Festival.
Em 2020, o Amadora BD realizou-se em modo totalmente virtual e foi desenvolvido um projeto audiovisual que narrou a longa relação de proximidade entre a cidade da Amadora e a BD: 'Entre Traços: 30 Anos de Banda Desenhada', um filme documental que contou com o testemunho de alguns dos mais relevantes protagonistas da BD nacional.
Em 2021, o Amadora BD volta ao seu formato original. O evento ajusta-se às exigências e restrições impostas pela pandemia Covid-19, e passou a ocupar três zonas distintas na cidade da Amadora: o antigo Ski Skate Park da Amadora (local para onde foi transferido o Núcleo Central, agora designado por Parque da Liberdade), a Bedeteca da Amadora e a Galeria Municipal Artur Bual.
Os Prémios de Banda Desenhada da Amadora acompanham a evolução do evento e, em 2021, passa a ser atribuído um prémio pecuniário ao vencedor(a) na categoria de Melhor Obra de Banda Desenhada de Autor Português.
O novo espaço descentralizado do Amadora BD passa a receber o Festival desde então, ocupando atualmente o Núcleo Central (localizado no Parque da Liberdade, antigo Ski Skate Amadora Park), com uma área total de 2150 m2 onde acolhe a área expositiva (950 m2 ); a zona comercial (de 950 m2), as sessões de autógrafos, apresentações, lançamentos e onde estão presentes as editoras nacionais; a área gaming (de 250 m2), onde se realizam iniciativas relacionadas com o universo da banda desenhada e dos videojogos e os já tradicionais espaços expositivos secundários (Galeria Municipal Artur Bual e Bedeteca da Amadora Biblioteca Fernando Piteira Santos). Totalmente agregados ao Festival através de um circuito integrado de autocarro gratuito, os visitantes podem circular livremente na cidade entre os espaços de exposição com ligação direta ao interface Metro Comboio da Reboleira e Estação de Comboios Amadora Centro.
site do Amadora BD: Homepage - Amadora BD