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Plano Estratégico de Arborização

No âmbito do “Plano Estratégico de Arborização Municipal” a Câmara Municipal da Amadora vai dar início, em breve, à plantação de mais 1000 árvores em diversos arruamentos, parques e jardins da cidade. Reconhecendo o papel cada vez mais relevante da árvore na cidade para a sustentabilidade, qualidade do ambiente urbano e de vida das populações, o município traçou uma estratégia de consolidação da estrutura arbórea de modo a atingir as metas delineadas no referido plano.

A Câmara Municipal da Amadora apresentou este plano em março de 2013, com o intuito de definir os eixos de intervenção que permitam atingir a meta de 50 000 árvores plantadas em áreas de gestão municipal até 2020.
Este objetivo implica um aumento de cerca de 48% de árvores plantadas e permite chegar a uma capitação de 30 árvores por 100 habitantes, o que corresponde em termos de sequestro de carbono a um armazenamento médio em 2020 de 5000 toneladas de carbono anuais.

A plantação de árvores contribui de forma inequívoca para o fortalecimento da capacidade de adaptação às alterações climáticas, uma vez que permite reduzir a vulnerabilidade às ondas de calor e mitigar o efeito das ilhas urbanas de calor. A arborização tem um papel fundamental na regularização microclimática (função termorreguladora, controlo da humidade e das radiações solares, proteção contra o vento, entre outras), promove a purificação da atmosfera, o sequestro de dióxido de carbono a médio e longo prazo, contribuindo assim, para uma maior salubridade urbana.

O plano prevê a harmonização das espécies arbóreas propostas com as existentes, promovendo a plantação de espécies pouco exigentes em água, com baixos custos de manutenção e grande capacidade de adaptação às condições urbanas desfavoráveis, de modo a garantir a sustentabilidade da intervenção. As plantas autóctones mereceram um especial destaque, tendo sido escolhidas as seguintes: Bordo, Amieiro, Vidoeiro, Lódão, Cipreste, Freixo, Zimbro, Zambujeiro, Aderno, Pinheiro-manso, Tramazeira, Medronheiro, Pilriteiro, Azereiro entre outras.

As áreas selecionadas para plantação correspondem fundamentalmente à consolidação de espaços verdes existentes, como parques e jardins de proximidade, arruamentos e espaços de enquadramento e proteção de vias, nomeadamente, o Parque dos Eucaliptos, o Jardim Central de S. Brás, o Parque Central, a Av. Conde Castro Guimarães, a Estrada de Alfragide, o Parque do Zambujal, entre outros.

Através desta plantação vai ser também possível repor exemplares que foram removidos devido a doença ou por terem atingindo o final de vida.