História ao Fim do Dia
Tema | A Abolição da Pena de Morte em Portugal
Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos
28 junho | 18h30

A abolição da pena de morte em Portugal é o próximo tema a ser abordado na sessão de História ao Fim do Dia, que se realiza no auditório da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, dia 28 de junho, às 18h30, e que terá como orador Luís Farinha, investigador do Instituto de História Contemporânea.

Esta iniciativa realiza-se no âmbito de uma parceria entre a Câmara Municipal da Amadora e o Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

Entrada livre. Não é necessária marcação prévia.

Sinopse | A Abolição da Pena de Morte em Portugal
«Portugal foi um país pioneiro na abolição da pena de morte para os crimes comuns e, apesar de várias tentativas de reposição em períodos de grande conflituosidade social, tal regresso nunca aconteceu, ao contrário do que aconteceu em vários países do mundo. A pena de morte foi abolida por Carta de Lei de 1 de julho de 1867 e alargada às colónias em 1870. Em 1911, os republicanos aboliram a pena de morte «em absoluto», embora tenham feito um recuo em 1916, com a reposição da pena de morte, por traição, exclusivamente em situação de guerra contra estrangeiros. Em 1976, o país voltou a ser pioneiro, abolindo a pena de morte para todos os crimes. Em termos comparativos, bastaria ter em conta a França, onde a abolição da pena de morte para todos os crimes só ocorreu em 1981. A que se deverá este pioneirismo? Aqui está um mistério que vale a pena tentar explicar.»

Texto: Instituto de História Contemporânea

Sobre Luís Farinha |
Luís Farinha é doutorado em História Política e Institucional pela FCSH-UNL (2003). Foi diretor-editor da revista História entre 2002 e 2007 e Comissário da Exposição «Viva a República (1910-2010), aberta nas comemorações do Centenário da I República. Também Comissário da Exposição «Morte à morte. 150 anos da Abolição da Pena de Morte em Portugal», Assembleia da República, julho de 2017-fevereiro de 2018. É atualmente Diretor do Museu do Aljube Resistência e Liberdade. É autor de vários artigos e livros de história e de cultura contemporânea.

Texto: Instituto de História Contemporânea

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