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Aqueduto Romano

O Aqueduto Romano da Amadora tem sido referenciado por diversos autores, sendo a primeira referência conhecida de 1684, numa carta de Francisco d’Holanda dirigida ao rei D. Sebastião, utilizando como exemplo a obra dos Romanos.

À época, Lisboa era uma cidade cujo abastecimento de água era deficitário e tal como os Romanos tinham feito, sugeria-se que se construísse um Aqueduto que suprisse as necessidades então existentes.

Em 1979, o Aqueduto foi identificado no troço sul, situado junto do Bairro da Mina. Nesse mesmo ano, iniciaram-se os trabalhos arqueológicos que se prolongaram pelo ano seguinte, tendo sido identificados os troços mais bem conservados para se poder determinar a sua estrutura e forma.

Aqueduto Romano

Pela implantação do Aqueduto não restam dúvidas que tem origem na Barragem Romana situada no vale da Ribeira de Carenque ao km 16,423 da EN 250. O Aqueduto teria então a sua origem na Barragem Romana situada no vale da Ribeira de Carenque, no Município de Sintra, parecendo indicar que seguia para Olisipo (Lisboa Romana), num trajeto semelhante ao Aqueduto das Águas Livres, que foi construído no Século XVIII (1731), por decreto de D. João V.

Na Amadora, o último ponto conhecido do Aqueduto dista apenas 1200 m da Villa romana da Quinta da Bolacha, na freguesia da Falagueira-Venda Nova. Nesta estação, foram identificados numerosos vestígios de canalizações de chumbo, caleiras de alvenaria e fundos de tanque.

Embora o caudal pareça ser excessivo para abastecer uma Villa, comparando com outras construções romanas, tudo parece indicar que o destino final seria uma localidade com uma população como a de Olisipo.

Existem várias hipóteses de percurso, mas nenhum dado confirma integralmente qualquer delas, resta esperar por mais provas materiais que permitam esclarecer qual o destino final da água que este aqueduto transportava.

O Aqueduto está em vias de ser classificado como imóvel de interesse público.

Freguesia da Mina de Água