Decorreu ontem, dia 21 de maio, no Auditório Rogério Rodrigues da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, o Encontro "Migrações, Integração e Comunidade: desafios da multiculturalidade", que teve como objetivo refletir e debater sobre os desafios da multiculturalidade que as cidades enfrentam, nomeadamente ao nível da integração dos migrantes na comunidade.
Presente na abertura desta iniciativa, Vítor Ferreira, presidente da Câmara Municipal da Amadora referiu que a "diversidade cultural não é apenas um traço da nossa identidade coletiva, é também uma força viva que alimenta a inovação, promove o respeito mútuo e fortalece a coesão social. Em cada língua falada, em cada expressão artística, em cada prática comunitária, encontramos o reflexo de um mundo plural, interligado, mas muitas vezes desigual. Reconhecer e valorizar essa diversidade é um passo essencial para construirmos sociedades mais justas, inclusivas e resilientes.
O concelho da Amadora tem uma área de 23,8 km2, onde convivem mais de 110 nacionalidades, de onde destaco as comunidades brasileira, cabo-verdiana e angolana".
Presente na abertura desta iniciativa, Vítor Ferreira, presidente da Câmara Municipal da Amadora referiu que a "diversidade cultural não é apenas um traço da nossa identidade coletiva, é também uma força viva que alimenta a inovação, promove o respeito mútuo e fortalece a coesão social. Em cada língua falada, em cada expressão artística, em cada prática comunitária, encontramos o reflexo de um mundo plural, interligado, mas muitas vezes desigual. Reconhecer e valorizar essa diversidade é um passo essencial para construirmos sociedades mais justas, inclusivas e resilientes.
O concelho da Amadora tem uma área de 23,8 km2, onde convivem mais de 110 nacionalidades, de onde destaco as comunidades brasileira, cabo-verdiana e angolana".
O autarca da cidade acrescentou que "falar de diversidade cultural é um ato político, ético e profundamente necessário. É reconhecer que a pluralidade, tradições, línguas, visões do mundo e formas de expressão não representam uma ameaça, mas sim uma riqueza coletiva que precisa de ser protegida, promovida e integrada nas políticas e nos sistemas educativos, nos meios de comunicação e na vida quotidiana.
A diversidade cultural deve ser respeitada com o mesmo rigor com que defendemos os direitos humanos, a liberdade de expressão e a democracia."
Relativamente aos desafios da integração, Vítor Ferreira assegurou que "exigem ação coordenada, reflexão, pensamento crítico e, acima de tudo, diálogo. E é precisamente esse espírito de diálogo que inspira esta conferência. O nosso objetivo é criar pontes e abrir caminhos. Caminhos para que diferentes comunidades convivam em pé de igualdade. Caminhos para repensar políticas públicas que incorporem a pluralidade das vozes. Caminhos para que a cultura seja um instrumento de inclusão e não de segregação".
Agradecendo a presença de todos os parceiros na prossecução destes objetivos, o edil garantiu que "A Amadora vai ser sempre um parceiro e uma voz ativa na promoção da diversidade cultural. Que esta conferência seja mais do que um evento, que seja uma semente de transformação. Que possamos sair daqui não apenas com mais conhecimento, mas também com o compromisso renovado com a dignidade humana, a equidade e o diálogo intercultural".
Também presente no encontro, Pedro Botelho Gaspar, Presidente do Conselho Diretivo da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), ressalvou que não obstante a importância da regularização documental de migrantes, o desafio do país prende-se com a integração na comunidade recetora, saudando a aposta do município no Plano Municipal para a Integração de Migrantes da Amadora, e garantindo que o êxito da integração faz-se não só com as respostas da AIMA mas também com a aplicação de planos de integração. Pedro Botelho Gaspar evidenciou o facto de que "o desafio da integração e da inclusão vai precisar de ter respostas diferenciadas em diferentes setores. É um desafio central que terá de contar com o apoio dos autarcas e associações locais, para dar respostas eficazes e demostrar às populações locais o benefício humano e económico da integração destas comunidades migratórias".
O encontro "Migrações, integração e comunidade: desafios da multiculturalidade" abordou a temática "A multiculturalidade nos espaços urbanos - Desafios de integração de migrantes.
Artur Girão da AIMA e Ana Mansoa do Centro Padre Alves Correia (CEPAC) abordaram a Legalização e Regularização de migrantes.
Sobre o subtema Qualificação Profissional e Acesso ao Mercado de Trabalho, Ana Rita Marques deu a conhecer o Programa INTEGRAR do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), enquanto que Rui Lopo falou da experiência da Carris Metropolitana.
O encontro contou com um debate final moderado por Vitalina Silva, Presidente da Associação de Intervenção Comunitária, Desenvolvimento Social e de Saúde (AJPAS).
Este evento realizou-se no âmbito do Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento (21 maio).
Para assinalar esta efeméride a autarquia da Amadora promove a Semana da Diversidade Cultural, de 19 a 24 maio.
Consulte aqui o programa.
