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Apresentação

 Museu Municipal de Arqueologia

O Museu Municipal de Arqueologia foi criado em abril de 1998 como uma estrutura polinucleada evolutiva, constituída, na sua origem, por um núcleo sede e pelo Núcleo Monográfico da Necrópole de Carenque, e incluía nas suas valências a Reserva de Materiais Arqueológicos e o Laboratório de Conservação e Restauro.

Um dos principais objetivos da criação deste Museu prendia-se com a entrega das coleções recolhidas pela ARQA - Associação de Arqueologia e Proteção do Património da Amadora, ao longo de 40 anos de trabalhos arqueológicos, no território do Município da Amadora, ao então GAU – Gabinete de Arqueologia Urbana, dada a sua dimensão e importância.

Como objetivo subjacente, estava a divulgação desse mesmo património arqueológico, bem como a necessidade de um trabalho de investigação sistemático e permanente.

Com a abertura ao público do Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira, em 2008, foram transferidas todas as valências do Museu para este espaço, à exceção do Laboratório e Reservas, passando o primeiro a Núcleo Sede.

As características do Núcleo sede do Museu, bem como a sua inserção no espaço, abriram desde o início novas perspetivas de estudo do território e diversificação das temáticas além da arqueológica.

As áreas de atuação do Museu começaram, logo nos primeiros anos de atividade, a incidir nos estudos de história local, à sua investigação e divulgação cujas balizas cronológicas vão desde a Pré-História antiga ao século XX e no inventário do património arquitetónico, cultural e material, bem como na recolha de testemunhos e memórias.

Desde então, e com o contacto direto e permanente com o público/munícipes, que têm enriquecido o acervo do Museu com fotografias, objetos do quotidiano e as suas memórias, que marcaram o século XX da Amadora, levou ao repensar do papel do Museu Municipal de Arqueologia e ao objetivo primeiro da sua criação, que passou acima de tudo a ser um museu que estuda e investiga o seu território, desde a primeira ocupação humana, nele reconhecida, até ao terceiro quartel do século XX. 

Neste sentido, em março de 2023, o Museu Municipal de Arqueologia passou a designar-se Museu da Amadora, contemplando, além do Núcleo Museológico do Casal da Falagueira – núcleo sede e do Núcleo Museológico da Necrópole de Carenque, também o Núcleo Museológico do Moinho do Penedo, as Reservas Culturais e a Casa Roque Gameiro.
Tem como missão: Estudar, investigar, recolher e conservar testemunhos materiais e memórias, com o intuito de dar a conhecer o património histórico e cultural do Município da Amadora e a sua relação com o território envolvente contribuindo para a criação de laços de identidade e pertença, com o território e o seu património.

Objetivos gerais do Museu da Amadora:
- Investigar a história da Amadora a partir dos dados obtidos nas intervenções arqueológicas, na pesquisa documental e na recolha de testemunhos de vivências, memórias e tradições orais;
- Disponibilizar a diferentes públicos a informação recolhida no decurso da investigação;
- Conservar e preservar o património histórico e arqueológico do município da Amadora, pela recolha e integração de acervos e sua divulgação pública; pela recolha de testemunhos e memórias; pela concretização de exposições regulares de caráter temporário e de longa duração; pela realização de oficinas com enfoque no público escolar do município, de visitas temáticas orientadas e de ações de formação de temática patrimonial;
- Incorporar, na sua estrutura polinucleada, sítios arqueológicos e património edificado representativo das diferentes formas de ocupação do território.

No que concerne à sua vocação ela corresponderá ao estudo e divulgação da ocupação humana do atual território do município da Amadora, desde a pré-história ao século XX, pela valorização dos bens materiais e imateriais constituintes do seu acervo e a incorporar.

Quanto à sua visão, o Museu da Amadora pretende ser o lugar de referência onde o passado (o seu património material) e o futuro (a sua população e as dinâmicas da cidade) se conciliam.