O Teatro dos Aloés estreia a peça “Pagar?! Aqui Ninguém Paga!”, nos Recreios da Amadora, entre os dias 18 e 23 de junho, uma comédia de Dario Fo e Franca Rame, com encenação de Elsa Valentim e José Peixoto.
Sessões:
18 a 23 de junho*
Quarta a sábado e segunda, às 21h00
Domingo, às 16h00
* 22 de junho sessão com Língua Gestual Portuguesa, Audiodescrição e conversa com o público após o espetáculo
18 a 23 de junho*
Quarta a sábado e segunda, às 21h00
Domingo, às 16h00
* 22 de junho sessão com Língua Gestual Portuguesa, Audiodescrição e conversa com o público após o espetáculo
M/12 | 10 € bilhete inteiro | 5 € bilhete c/ desconto (maiores de 65, menores de 25, estudantes)
Bilhetes à venda na Ticketline e na bilheteira dos Recreios da Amadora no próprio dia, duas horas antes do início do espetáculo.
Reservas e informações: 933 471 330 / Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Bilhetes à venda na Ticketline e na bilheteira dos Recreios da Amadora no próprio dia, duas horas antes do início do espetáculo.
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Sinopse | “Pagar?! Aqui Ninguém Paga!” - Teatro dos Aloés
«Dario Fo, Prémio Nobel da Literatura escreve e reescreve esta obra de intervenção, fruto do contexto de sucessivas crises económicas em Itália – em 1974 e em 2008. A história desenrola-se em função de duas mulheres que se envolvem num protesto de donas de casa contra o aumento dos preços dos produtos dentro de um supermercado, propondo pagar metade do seu preço e acabando por levar para casa alguns produtos sem pagar. A crise na fábrica onde trabalham os seus maridos e as buscas da polícia na vizinhança estruturam uma situação cheia de entradas e saídas, perseguições e segredos num contexto de muita confusão. Chegadas a casa, precisam de esconder o seu saque, pois o marido de uma delas é um homem de valores rígidos e não compactuará com uma situação de roubo. Margarida aceita ajudar a esconder o saque, mas repentinamente o seu marido Luís chega a casa mais cedo. Começa aí um conjunto de manobras de diversão para ocultar o saque aos maridos e à polícia que iniciou buscas em toda a vizinhança, dando origem a diversas situações cómicas. É a este marido que a maior transformação da história acontece. No original, o seu personagem foi escrito como uma espécie de comunista conservador: determinado a lutar pelas causas sociais e definitivamente contrário ao consumismo capitalista e à desordem. João insurge-se com o status quo e cansado da precariedade, do emprego temporário, das alterações associadas às novas formas de organização do trabalho, acaba por “render-se” revoltando-se, e também ele roubando. A peça questiona por um lado, o ideal filosófico de sociedade desapegado das realidades quotidianas representado por João; e, por outro, as dificuldades do dia a dia - contas vencidas, dinheiro escasso, comportamentos em transformação – representadas por Antónia. Depois de uma carga policial e da violência das ações de despejo no bairro, a polícia retira-se e os moradores retornam a suas casas. Mas não há uma “vitória” dos revoltosos, a escassez de dinheiro, a precariedade, mantém-se. Fica, no entanto, patente que o imobilismo, a passividade, o conformismo, que o poder instituído tenta impor à população, não prevalecem e que é possível reivindicar a melhoria das suas condições. A pertinência e atualidade da obra assentam na realidade contemporânea, em que continuam a conviver 2 modelos económicos paralelos, em que uma grande franja da sociedade continua a ter condições de vida difíceis, relações de trabalho precárias ou mesmo muito periclitantes, sendo invisíveis aos olhos dos restantes. A realidade económica dos mais desfavorecidos, incluindo a vaga de emigrantes na atual sociedade portuguesa, continua a ter razões para gritar “Não pagamos”. Esta faixa da população não se revê nos modelos sociais e políticos estabelecidos, rejeitando-os e procurando dar voz à sua insatisfação e procurando respostas para as suas necessidades e aspirações ficando vulnerável a propostas demagógicas e populistas».
«Dario Fo, Prémio Nobel da Literatura escreve e reescreve esta obra de intervenção, fruto do contexto de sucessivas crises económicas em Itália – em 1974 e em 2008. A história desenrola-se em função de duas mulheres que se envolvem num protesto de donas de casa contra o aumento dos preços dos produtos dentro de um supermercado, propondo pagar metade do seu preço e acabando por levar para casa alguns produtos sem pagar. A crise na fábrica onde trabalham os seus maridos e as buscas da polícia na vizinhança estruturam uma situação cheia de entradas e saídas, perseguições e segredos num contexto de muita confusão. Chegadas a casa, precisam de esconder o seu saque, pois o marido de uma delas é um homem de valores rígidos e não compactuará com uma situação de roubo. Margarida aceita ajudar a esconder o saque, mas repentinamente o seu marido Luís chega a casa mais cedo. Começa aí um conjunto de manobras de diversão para ocultar o saque aos maridos e à polícia que iniciou buscas em toda a vizinhança, dando origem a diversas situações cómicas. É a este marido que a maior transformação da história acontece. No original, o seu personagem foi escrito como uma espécie de comunista conservador: determinado a lutar pelas causas sociais e definitivamente contrário ao consumismo capitalista e à desordem. João insurge-se com o status quo e cansado da precariedade, do emprego temporário, das alterações associadas às novas formas de organização do trabalho, acaba por “render-se” revoltando-se, e também ele roubando. A peça questiona por um lado, o ideal filosófico de sociedade desapegado das realidades quotidianas representado por João; e, por outro, as dificuldades do dia a dia - contas vencidas, dinheiro escasso, comportamentos em transformação – representadas por Antónia. Depois de uma carga policial e da violência das ações de despejo no bairro, a polícia retira-se e os moradores retornam a suas casas. Mas não há uma “vitória” dos revoltosos, a escassez de dinheiro, a precariedade, mantém-se. Fica, no entanto, patente que o imobilismo, a passividade, o conformismo, que o poder instituído tenta impor à população, não prevalecem e que é possível reivindicar a melhoria das suas condições. A pertinência e atualidade da obra assentam na realidade contemporânea, em que continuam a conviver 2 modelos económicos paralelos, em que uma grande franja da sociedade continua a ter condições de vida difíceis, relações de trabalho precárias ou mesmo muito periclitantes, sendo invisíveis aos olhos dos restantes. A realidade económica dos mais desfavorecidos, incluindo a vaga de emigrantes na atual sociedade portuguesa, continua a ter razões para gritar “Não pagamos”. Esta faixa da população não se revê nos modelos sociais e políticos estabelecidos, rejeitando-os e procurando dar voz à sua insatisfação e procurando respostas para as suas necessidades e aspirações ficando vulnerável a propostas demagógicas e populistas».
Ficha Técnica:
Texto: Dario Fo e Franca Rame | Tradução: Gil Salgueiro Nave | Encenação: Elsa Valentim e José Peixoto | Interpretação: Graciano Amorim, Joana Batalha, Jorge Silva, José Peixoto, Marco Trindade, Miguel Cruz, Patrícia André e Raquel Oliveira | Cenografia e Design Gráfico: João Rodrigues | Figurinos: Maria Luiz | Desenho de Luz: Tasso Adamopoulos | Música: Rui Rebelo | Vídeo: José Ricardo Lopes | Fotografia: José Frade | Assistência de Encenação: Inês Correia e Tomás Bravo | Assistência de Cenografia e Adereços: Pedro Silva | Confeção de Guarda-Roupa | Assessoria de Imprensa: Sofia Peralta | Operação Técnica: Luís Moreira | Direção de Produção: Daniela Sampaio | Produção Executiva e Divulgação: Marco Trindade | Divulgação e Mediação de Público: Graciano Amorim e Patrícia André | Produção: Teatro dos Aloés 2025
Texto: Dario Fo e Franca Rame | Tradução: Gil Salgueiro Nave | Encenação: Elsa Valentim e José Peixoto | Interpretação: Graciano Amorim, Joana Batalha, Jorge Silva, José Peixoto, Marco Trindade, Miguel Cruz, Patrícia André e Raquel Oliveira | Cenografia e Design Gráfico: João Rodrigues | Figurinos: Maria Luiz | Desenho de Luz: Tasso Adamopoulos | Música: Rui Rebelo | Vídeo: José Ricardo Lopes | Fotografia: José Frade | Assistência de Encenação: Inês Correia e Tomás Bravo | Assistência de Cenografia e Adereços: Pedro Silva | Confeção de Guarda-Roupa | Assessoria de Imprensa: Sofia Peralta | Operação Técnica: Luís Moreira | Direção de Produção: Daniela Sampaio | Produção Executiva e Divulgação: Marco Trindade | Divulgação e Mediação de Público: Graciano Amorim e Patrícia André | Produção: Teatro dos Aloés 2025
Clique na imagem para conhecer o cartaz desta iniciativa
Recreios da Amadora
Av. Santos Mattos, 2 - Venteira - 2700-748 Amadora
Telefone: 214 369 055
E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
GPS: 38.758323, -9.235262
Transportes, Táxis e Parque Público de Estacionamento:
Comboio da CP: Estação da Amadora - Linha de Sintra – Lisboa
Autocarros Carris Metropolitana:
1502 - Algés (Terminal) - Amadora (Estação Sul), via Linda-a-Velha
1712 - Algés (Terminal) - Amadora (Estação Sul)
1714 - Amadora (Estação Sul) - Belém (Estação)
Táxis (Praça de táxis a 100 mts.)
Parque público de estacionamento (a 20 mts.)
Av. Santos Mattos, 2 - Venteira - 2700-748 Amadora
Telefone: 214 369 055
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Comboio da CP: Estação da Amadora - Linha de Sintra – Lisboa
Autocarros Carris Metropolitana:
1502 - Algés (Terminal) - Amadora (Estação Sul), via Linda-a-Velha
1712 - Algés (Terminal) - Amadora (Estação Sul)
1714 - Amadora (Estação Sul) - Belém (Estação)
Táxis (Praça de táxis a 100 mts.)
Parque público de estacionamento (a 20 mts.)
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