Precipitação intensa e inundação na Fundação AFID Diferença
No dia 1 de abril, realizou-se um exercício da Proteção Civil “ALMA’23”, na freguesia de Alfragide.
Neste exercício à escala real, Livex, registaram-se 8 vítimas, das quais 6 leves e 2 graves. Foram evacuadas 25 pessoas, das quais 9 em cadeira de rodas. O “ALMA’23” envolveu 35 veículos e 120 elementos.
Devido à precipitação intensa, a Presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares, ativou o Plano Prévio de Intervenção – Condições Meteorológicas Adversas às 9 horas do dia 1 de abril. O alerta foi dado às 14h30.
Face a este cenário, verificou-se o aumento do caudal da Ribeira de Algés, que provocou o arrastamento de duas viaturas ligeiras e de transeuntes, e a inundação do piso 0 da Fundação AFID Diferença, cujos utentes e colaboradores foram evacuados para a Zona de Concentração e Apoio à População, tendo sido acionado o Plano de Segurança desta instituição.
No âmbito deste exercício, o Serviço Municipal de Proteção Civil mobilizou um conjunto de meios e recursos para este cenário: Bombeiros Voluntários da Amadora, Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Amadora, PSP, Instituto da Segurança Social – Serviço Local, Junta de Freguesia de Alfragide e diversos serviços municipais, nomeadamente ação social e higiene urbana.
O “ALMA’23” simulou uma situação complexa, não só por toda a situação descrita, mas também pelo facto dos utentes da Fundação AFID Diferença serem portadores de deficiência.
Este simulacro visou testar a resposta a uma emergência no território por parte dos agentes e serviços envolvidos, bem como a capacidade de resposta da Fundação AFID Diferença relativamente ao seu plano de segurança interno.
A Presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares, considerou este exercício “muito importante para testar a capacidade coletiva de resposta no território e avaliar o que será necessário corrigir para melhorar o salvamento de pessoas e bens”.
O exercício contou com a presença do 2.º Comandante Sub-Regional da Grande Lisboa da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Joaquim Santos, bem como de diversos observadores da Proteção Civil de municípios da região de Lisboa.
