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Descrição

Palestra/Debate sobre História
‘Portugal 1961… Decisões e omissões que fizeram daquele ano o princípio do fim’
Com o investigador Adolfo Cueto Rodríguez
Auditório Rogério Rodrigues/Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos
6 março | 15h15

A próxima palestra sobre História, promovida pela Câmara Municipal da Amadora, realiza-se no dia 6 de março (sexta-feira), pelas 15h15, no Auditório Rogério Rodrigues, sito na Biblioteca Municipal Fernando Piteiro Santos.

‘Portugal 1961… Decisões e omissões que fizeram daquele ano o princípio do fim’ é o título desta sessão, conduzida pelo investigador Adolfo Cueto Rodríguez, que abordará um período decisivo na História portuguesa, que culminaria, anos mais tarde, no fim da Ditadura Salazarista.

Esta iniciativa realiza-se no âmbito de uma parceria entre a Câmara Municipal da Amadora e o Instituto de História Contemporânea (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas | Universidade Nova de Lisboa).

O conjunto de sessões centra-se na problematização, debate e disseminação de temas da História Contemporânea de Portugal. Da vasta equipa de investigadores do Instituto de História Contemporânea é possível obter um diverso painel de oradores sobre as mais diferentes temáticas. Com esta proposta de conferências a apresentar durante o ano letivo 2019/20, pretende-se fazer uma ligação dos conteúdos programáticos da disciplina da História, Geografia e Português com as efemérides e comemorações nacionais e internacionais.

Destinatários: público em geral.
Entrada livre | Não necessita de inscrição prévia


Sinopse | ‘Portugal 1961… Decisões e omissões que fizeram daquele ano o princípio do fim’
«Em 28 de maio de 1961 celebrar-se-ia o 35.º aniversário do golpe militar que acabara com a Primeira República. Salazar cumprira 29 anos à frente do Executivo e havia 28 que vigorava a Constituição autoritária que dera corpo ao Estado Novo. Até aí, o Regime tinha passado por muitas dificuldades, algumas muito graves, e… sobreviveu. Mas em finais da década de 50 as sociedades que tutelava (na metrópole e nas colónias) e o mundo tinham mudado. O aviso mais sério teve-o em 8 de junho de 1958, quando sentiu pela primeira vez o perigo do sucumbir pelo voto num daqueles atos a que chamava “eleições”. Mas o pior para o salazarismo ainda estava para vir. Fora de Portugal praticamente tudo escapava ao controlo das autoridades de Lisboa, especialmente a onda descolonizadora, que investiu contra o país-império em 1961, arrastando consigo uma serie de ações e omissões passadas que o tempo —ou a falta dele— converteria em negligências. A guerra colonial que em março daquele ano rebentou em Angola precipitou decisões graves. O governo de Salazar colocou Portugal num beco de muito difícil saída. O futuro demonstraria que 1961 fora o princípio do fim.»
Texto: Instituto de História Contemporânea (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas | Universidade Nova de Lisboa)

Sobre Adolfo Cueto Rodríguez
(Espanha, 1982), é licenciado em História pela Universidad de Oviedo (2005) e mestre em História das Relações Internacionais pela Universidad Complutense de Madrid (2008). Terminou uma tese de doutoramento intitulada: La política colonial portuguesa del salazarismo al marcelismo. Origen y destino de un ejercicio de resistencia (1930-1974), na Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED). Tem publicado diversos artigos científicos sobre história colonial contemporânea portuguesa e espanhola. O texto, Portugal contra el mundo y el mundo contra Portugal foi reconhecido com o «Premio José María Jover de investigadores en formación en Historia de las Relaciones Internacionales» (2008), atribuído pela Comisión Española de Historia de las Relaciones Internacionales (CEHRI). Desde 2012 é investigador integrado do Instituto de História Contemporânea (IHC-NOVA). Desde 2017 trabalha no projeto «Polícia de Segurança Pública: História e Património».

 

Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos
Av. Conde Castro Guimarães, Nº 6 – Venteira
Telefone: 214 369 054
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GPS: 38.752483, -9.2337572

Horário da Biblioteca:
Segunda-feira e sábado: 10h00 – 18h00 | terça a sexta-feira: 10h00 – 19h00
Fora d’Hor@s - segunda-feira e sábado: 18h00/24h00 | terça a sexta-feira: 19h00/24h00).
Encerramento: domingos, feriados e 24 dezembro.

Horário da Bedeteca e Fanzineteca:
Piso 2 da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00 e sábado das 10h00 às 12h30 e das 13h30 às 18h00.
Encerramento: domingos, feriados e 24 dezembro

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Início:06/03/2020 14:15